Hoje o dia é dela.

Terça-feira, 07 de abril de 1993. Vinha ao mundo Aracely. Bebê grande, bonito, careca cabeludo, chorão. Era um misto de alegria, medo, apreensão, vitória e dúvidas. O dia estava quente e no dia seguinte na volta para casa veio a chuva. Nossa, como chora um bebê, como se fica sem saber o que fazer com tanto choro que ora é cólica, ora é frio, ora é fome, ora é manha, ora é sono. Ah, os bebês deveriam ter outro meio de comunicação.
O tempo foi passando, primeiro ano, primeiro tombo, primeiros pontos, primeiros espirros, primeiras tosses, nossa, como bebês têm catarro, primeiras gargalhadas, primeiras palavras,primeiros passos, primeiras brincadeiras inventadas, tudo era novo.
O tempo continua a passar e vem primeiras aulas, primeiros amores, primeiras letras lidas e escritas, primeiras perguntas sem respostas, primeiras respostas, primeiras verdades suas, primeiros questionamentos, primeiros sonhos.
O tempo não pára e aquele bebê que já não era mais uma menina estava ficando uma mocinha e já brigava pelo espaço, por suas verdades, por suas escolhas.
Essa menina tem alma e coração de quem sabe o que quer, de quem luta pelo que quer e tenta fazer sempre da melhor maneira, mas se a melhor maneira for a sua é esta que ela vai fazer.
Quase sempre não sei como dizer a ela que ela é minha inspiração, é minha briga com a vida para que ela tenha como lutar pelos seus sonhos e objetivos sem ter que abandoná-los porque lhe faltou armas.
Deus, essa menina-mulher, gente de coração bom precisa de tua bênção, proteção, saúde, orientação e amor pois só quer da vida fazer o melhor por si e para os que por ela são amados.
Parabéns, feliz aniversário Aracely por quem choro e faço chorar simplesmente por que não sei amar, cuidar sem ferir.

Menina, você é especial porque és verdadeira e não perfeita.