segunda-feira, agosto 24, 2009

Variados momentos.

Sou muito passiva, às vezes mais do que deveria, mas solto minha fera quando o assunto é ingratidão, desconsideração e hipocrisia.
Todos devem saber da obrigação da reposição das aulas pelos dias a mais por causa da hipedemia de gripe H1N1.
Bom, não acho que não deve ser feito, mas gostaria que fosse sério. Em muitos casos não será pois alguns professores têm compromissos aos sábados, assim como muitos alunos e pior, alunos que não têm comprometimento com a aprendizagem durante a semana terá num sábado? Tomara eu esteja errada e isso dê bons resultados.

Numa outra situação, fiquei indugnada porque numa das escolas em que trabalho os computadores das salas já chegaram e foi dito que seria responsabilidade nossa cuidar do equipamento e assim, não poderíamos sair da sala antes que o outro professor chegasse e foi o que fiz. Como quem me substituiria estava demorando, pedi a uma aluna que fosse avisar ao coordenador que respondeu que não custava nada eu esperar um pouco. O que ele não sabe é que se ficar havendo atrasos, o tempo da aula seguinte na outra turma será prejudicado e aí é que entra a hipocrisia da reposição de aulas. Mas o que me indignou foi a minha substituta chegar e dizer: "Ah, só você tá cumprindo isso" Então, pensei: " Ah, desculpa a minha falha"

Meu coração é muito grato.
Ele não deixa de agradecer
o carinho e a atenção que
vem recebendo.
Mas ele não esquece que
é o outro coração que
o faz perder o compasso.
Não, meu coração não é
ingrato. Ele vai bater
feliz e não fugir do
ritmo pois a música
que tocam para ele é
a que sempre quisemos ouvir
e assim, vai sorrindo sozinho
sonhando com o que só é real
no sonho.

Grande abraços amigos queridos. Que tenhamos todos uma linda, abençoada e produtiva semana.

terça-feira, agosto 11, 2009

Eu ando tão assim, assim.

Um café cai bem
-Oi, trouxe um café.
-Ah
-Sei que café não acalma, mas enquanto se bebe pode-se esquecer a dor.
-Ah
-Essa saudade não passa, mas vai chegar uma hora em que doerá menos.
-Ah
-Sei que sentes a falta dela, não pela ausência, mas por que não lhe vem a mente boas lembranças.

-Não se envergonhe de permitir que a vida continue, que amores aconteçam, que projetos se realizem. Não te foi pedido luto eterno, não te foi pedido que não cure a dor.
-Sei
-O que sentes é normal. Saudade, tristeza, melancolia e uma certa sensação de que poderia ter feito diferente, mas tudo foi como teve que ser e nos momentos em que achar que não, tome um café.
Vanna
Bjs, uma semana de dias de paz e bem.

quarta-feira, agosto 05, 2009

Ajudar ajuda.

O bem que falta

Em uma conhecida passagem do Evangelho, Jesus afirma que o homem vê mais fácil um argueiro no olho do irmão do que uma trave no próprio olho.
Trata-se de uma velha fissura da Humanidade, consistente na hipocrisia.
A criatura tende a desculpar em seu comportamento o que critica no agir do semelhante.
Contudo, no estudo do aperfeiçoamento da conduta, o homem deve começar por vigiar a si próprio.
Ele precisa corrigir-se em tudo aquilo que lhe desagrada no semelhante.
Muitos pregam contra os desperdícios dos administradores públicos.
Entretanto, instalam-se entre as paredes domésticas de forma exagerada.
É como se acreditassem ser destinados a atravessar a existência em uma carruagem de luxo, sobre lixo dourado.
Enquanto isso, muitos padecem de fome e de frio.
Outros criticam as autoridades, afirmando que são os verdugos do povo.
Mas, no recesso do próprio lar, esses críticos tiranizam os seus modestos auxiliares.
Há os que amaldiçoam a guerra e todos os que a promovem.
Contudo, no ambiente familiar, são truculentos quais feras selvagens.
Incontáveis homens apregoam a necessidade da pena de morte para os que enlouqueceram na delinquência.
Mas eles mesmos, perante pais, amigos e irmãos, manejam o punhal invisível da ingratidão.
Muitos lideram primorosas campanhas de socorro à infância desprotegida.
Ainda assim, enxotam, sem piedade, o primeiro menino infortunado que lhes roga auxílio.
Há quem se orgulhe de sua inteligência e cultura e se diga incomodado com a ignorância alheia.
No entanto, não se lembra de ensinar a quem ainda ignora as primeiras letras.
Vários dominam os intrincados ensinos da filosofia e são capazes de falar com brilho sobre ética e virtude.
Entretanto, encastelam-se no conforto individual, afirmando que a caridade é fábrica de preguiça.
Outros ensinam com sabedoria sobre bondade e simpatia.
Mas se movimentam, em seus recintos privados, entre melindres e aversões.
Não há nada de errado em refletir sobre equívocos, em saber, em falar e em ensinar.
Ocorre ser necessário conjugar reflexão, sentimento, palavras e atos, a fim de que o bem se faça pleno.
Quem consegue identificar o equívoco alheio também consegue perceber a própria realidade, desde que deseje.
Ninguém se torna sublime em um instante, mas é preciso tentar com sinceridade.
Primeiro, silenciar em si o vício de criticar gratuitamente o semelhante.
Segundo, retificar os próprios sentimentos e disciplinar os pensamentos.
Por fim, habituar-se a fazer todo o bem possível, sem esperar aplausos.
Para que você se pacifique, o bem que lhe falta não reside na conduta dos semelhantes.
O que o há de pacificar e conduzir à plenitude é o bem que você pode fazer, com os recursos que já possui.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. L, do livro
Justiça Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 23.07.2009.

Um grande abraço a todos e um dia dos pais feliz para todos os pais amigos.