segunda-feira, maio 04, 2009

Eu, Ariela e Mães

Outono, gosto de melancolia.
Lembro quando menina,
ficava à tarde sozinha a sonhar.
Sonhava como o amor,
sonhava com o amado,
sonhava com o amante,
sonhava com a riqueza,
sonhava com a felicidade.
O amor veio e trouxe dores.
Amados vieram e nao amaram.
Amantes não foram amados.
A riqueza mudou seu valor.
A felicidade também.
Hoje ainda fica à tarde sozinha,
mas já não sonha mais.
Vanna

Ela
Cara de menina, alma de gente grande.
Olhos negros como a noite com brilho estelar.
Cabelos que hoje trazem a luz à noite de seus longos fios.
Ela grita, bate e chora, é um misto de dengo e força bruta.
Alguns sonhos já foram frustrados mas ainda os têm em seu coração.
Não mais caminha sem direção mesmo que em alguns momentos não saiba para onde ir.
Ainda quer colo e carinho, mas isso todos queremos mesmo que não tenhamos mais 15 anos.

10/05 - Aniversário da minha caçula. 15 anos.

Mães
Sempre que se fala de mãe, ri-se de seus exageros nos cuidados com os filhos.
Fala-se no sentimento de sufocamento dos filhos pelo amor demonstrado em forma de cuidados exagerados.
Algumas cuidam pouco e dizem que amam mais, mas amor de mãe é mesmo cuidado exagerado.
Mãe que ama diz não, manda se calçar, se agasalhar, se educar, aprender, obedecer, respeitar, agradecer.
Mãe que ama dá a mão, diz a direção, ajuda na evolução mesmo que os filhos só descubram isso quando já não forem mais só filhos.
Para todas as mães que não tiveram medo de não serem amadas porque não eram apenas sim e diversão, um FELIZ DIA DAS MÃES.

Grande beijo e que a semana seja de paz e alegrias.

Amigos, tenho tido dificuldades em visitá-los porque estou em fechamento de bimestre mas assim que puder irei até vocês com o maior prazer.

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