mexendo no baú.

Não lembro bem a data do escrito, mas deve ter sido ainda em 2007. Nem sei se era para ser um post, mas como achei que precisava mudar de assunto e ando meio sem inspiração, resolvi postar o que também pode se chamar de desabafo 2. rs


O primeiro me chegou depois de minha quase desistência de amar.
Não ofereceu nada mas parecia ter tanta vida em suas histórias que achei que precisava fazer parte delas. Fiz. Mas não marquei, não fui muito, aliás, fui quase nada. Talvez por que quis muito do nada que foi oferecido e atrapalhei, incomodei, não fui algo bom. Acabou.
O segundo não chegou, surgiu. Não pediu, não podia oferecer, era um turbilhão de vontades impossíveis, de sonhos antigos irrealizáveis naquele momento e que nunca seriam possíveis em momento algum.
Deu-me uma história relâmpago em que palavras, gestos e olhares viraram apenas contos.
O terceiro não chegou, também surgiu. Impôs condições, contou histórias desnecessárias, mostrou-se volúvel, vulgar, um príncepe vagabundo, mas o tempo senhor das coisas revelou que essa armadura escondia um grande menino solitário que usa o ataque como defesa por temer perder o controle da situação. Assim, o terceiro, pediu, deu, falou e ouviu, veio e ficou.
Deste não se espera nada, não se pede nada, não se exige nada e tudo acaba sendo como sempre se quis. Para algumas pessoas, amar tem que ser apenas um gostar sincero.

Grande beijo e que tenhamos um fim de semana de paz e serenidade.